segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Momento de Reflexão! Autoria Rui Ribeiro.

O texto em baixo, foi utilizado no Jantar de 11 de Novembro de 2006 por pessoas muito especiais para a banda.

Muitas vezes leio isto e ponho-me a pensar, cada um de nós tem culpa no cartório, umas vezes egoístas ou não, de propósito ou não, de má fé ou não, as coisas acontecem, uma coisa daqui outra dali por vezes criamos algum mau estar entre nós (Banda), uma vezes pondo a culpa nos outros, pois é o que todos nós fazemos e é típico do Português, e não assumimos os nossos próprios erros as nossas falhas (Contra mim falo), pois a culpa não morre solteira. Vamos todos olhar ao espelho e ver realmente as nossas falhas, e contribuir para um Mundo melhor uma Banda melhor! Falem exponham as vossas ideias, por email Carta, reunião como quiseres mas falem!

Vamos todos contribuir cada um com a sua parte pois é com um pouco de todos que se faz este grande grupo de trabalho que se chama Banda da Casa do Povo de Santa Marinha do Zêzere.

Rui Ribeiro



Morte na Empresa

Uma empresa encontrava-se numa situação difícil. As vendas iam mal, os empregados estavam desmotivados, os balanços há meses que não saíam do vermelho. Era preciso fazer algo para reverter esta situação.


Ninguém queria assumir nada. Pelo contrário; o pessoal apenas reclamava que as coisas andavam muito más e que não havia perspectiva de progresso na empresa. Achavam que alguém deveria tomar a iniciativa e reverter aquela situação.

Um dia, quando os funcionários chegaram para trabalhar, encontraram na portaria um grande cartaz, onde estava escrito: "Faleceu ontem a pessoa que impedia o crescimento na empresa. Está convidado para o funeral, que acontecerá no pátio".

Inicialmente todos se entristeceram pela morte desse alguém, mesmo sem saber de quem se tratava, mas depois ficaram curiosos para conhecer a pessoa que estava a bloquear o crescimento de todos. A agitação no pátio da empresa foi tão grande que foi preciso chamar o segurança para organizar a fila do velório.

Conforme as pessoas se iam aproximando do caixão a excitação ia aumentando. "Quem será que estava a atrapalhar o meu progresso? Ainda bem que esse infeliz morreu." Um a um, os funcionários aproximavam-se do caixão, agitados.

Ao olhar para dentro do caixão, engoliam em seco, ficando no mais absoluto silêncio, como se tivessem sido atingidos no fundo da alma.

O que havia no caixão?... Apenas um espelho que reflectia a imagem daquele que se aproximava e olhava para dentro do caixão.

Pensa nisto... Só existe uma pessoa capaz de limitar o seu próprio crescimento: tu mesmo...

Autor Desconhecido

2 comentários:

Joana Gaspar disse...

Lembro-me bem deste texto!

O futuro da banda depende de todos nós e do valor que cada um atribui a este grupo. Haverá sempre problemas, isso será inevitável, mas acho que já mostramos o nosso espírito de grupo e que todos juntos conseguimos dar à volta a esses problemas.

Vamos todos contribuir para que a nossa banda esteja sempre erguida.

Vera Silva disse...

Indo de encontro ao que já foi dito, deixo um pensamento de Fernando Pessoa!É de pensar!!!

"O orgulho é a consciência (certa ou errada) do nosso próprio mérito, a vaidade, a consciência (certa ou errada) da evidência do nosso próprio mérito para os outros. Um homem pode ser orgulhoso sem ser vaidoso, pode ser ambas as coisas, vaidoso e orgulhoso, pode ser — pois tal é a natureza humana — vaidoso sem ser orgulhoso. É difícil à primeira vista compreender como podemos ter consciência da evidência do nosso mérito para os outros, sem a consciência do nosso próprio mérito. Se a natureza humana fosse racional, não haveria explicação alguma. Contudo, o homem vive a princípio uma vida exterior, e mais tarde uma interior; a noção de efeito precede, na evolução da mente, a noção de causa interior desse mesmo efeito. O homem prefere ser exaltado por aquilo que não é, a ser tido em menor conta por aquilo que é. É a vaidade em acção.

Fernando Pessoa, in "Da Literatura Européia"